Nacionalidade do Bonsai por Ricardo Paiva.
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Nacionalidade do Bonsai por Ricardo Paiva.
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Leiam este texto FENOMENAL!!!!!!!!!!!!!!!
A NACIONALIDADE DO BONSAI ?!
Por Gilmar Eli Cardoso
No Brasil, muitos bonsaístas discutem e, alguns até afirmam que a prática desta arte no país deveria utilizar como matéria-prima, somente as plantas nativas brasileiras. Se recorrermos ao significado da palavra “Bonsai”, vemos que significa o cultivo, o trato, o cuidado de uma árvore plantada em uma bandeja (BON – Bandeja, SAI – árvore) e nenhum mestre desta arte nos deixou o ensinamento de que a planta cultivada em bandeja seja somente de cada país onde é praticado o seu cultivo. Se considerarmos a prática do bonsai como um ramo da jardinagem, temos que considerar os aspectos fisiológicos da planta e sua adaptabilidade no ambiente em que for cultivado e se considerarmos o bonsai como arte, deve-se considerar sua prática como um exercício de liberdade e de expressão.
Encontramos muitas pessoas com anos de experiência querendo trocar conhecimento com jovens aprendizes e nos deparamos com muitos iniciantes nesta arte, com a pretensão de criticar o trabalho e o conhecimento dos mais experientes. Estes jovens aprendizes se perdem nas teorias, nos conceitos e na discussão sobre as escolas e tendências que se abrem neste universo. Alguns preferem os estilos, as espécies e até a filosofia dos tradicionais orientais, com suas árvores que simples e especialmente retratam as paisagens de seus países de origem e que para atingirem tal expressão demoraram anos, décadas ou séculos. Outros preferem as escolas que ensinam como transformar, com técnicas e ferramentas, em poucas horas, jovens árvores colhidas na natureza em belíssimas esculturas vivas que expressam através de porosidades e texturas, sinais de adversidades e do tempo que ainda não viveram.
Muitos apreciadores da arte do bonsai adquirem suas plantas em lojas especializadas e as levam para casa somente para cuidar e apreciar. Outros cultivam suas árvores em bandejas a partir da germinação de sementes e esperam pacientemente o seu desenvolvimento para poder, um dia, usufruir da beleza que as pequenas árvores poderão oferecer: tronco, raízes, folhas, flores e frutos.
Se pretendermos classificar a escolha de variedades e espécies para o cultivo de bonsai considerando os aspectos geográficos, teremos que segmentar as espécies não somente por países e hemisférios, mas também por estados e regiões dentro de um mesmo país. Tome como exemplo, o Brasil, com sua grande extensão territorial e diversidade climática, oferecendo para outros países, espécies nativas como Araçá, Calliandra, Eugenia, Phitecolobium, entre outras.
Se pensarmos o bonsai como filosofia ou religiosidade, deveremos então, buscar nossa harmonia com os mistérios da natureza e usufruir do grande portfólio de árvores encontradas no grande jardim universal criado por Deus.
É bom termos bonsaístas brasileiros pesquisando, utilizando e exportando plantas nativas de nosso país, mas precisamos continuar tendo empreendedores do Brasil, que nos permitem a possibilidade e acessibilidade à plantas, ferramentas e mestres de outros países.
Precisamos proteger e valorizar nossas espécies nativas, mas tendo o bonsai como expressão de arte e liberdade, é bom podermos escolher entre tantas variedades e espécies de todo o mundo, aquelas que nos enchem os olhos de beleza e o coração de alegria, independentemente de sua nacionalidade.
A busca dos zen-budistas é a de eliminar da mente, antigos pensamentos e abertura para mudanças e novos aprendizados.
Cultivar bonsai é exercitar a paciência, o aprendizado, respeitar as limitações dos iniciantes, os erros dos mais experientes e ter a liberdade de criar na busca do aperfeiçoamento.
Provérbio Chinês:
“Não se pode encher uma xícara que já está cheia.”
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A NACIONALIDADE DO BONSAI ?!
Por Gilmar Eli Cardoso
No Brasil, muitos bonsaístas discutem e, alguns até afirmam que a prática desta arte no país deveria utilizar como matéria-prima, somente as plantas nativas brasileiras. Se recorrermos ao significado da palavra “Bonsai”, vemos que significa o cultivo, o trato, o cuidado de uma árvore plantada em uma bandeja (BON – Bandeja, SAI – árvore) e nenhum mestre desta arte nos deixou o ensinamento de que a planta cultivada em bandeja seja somente de cada país onde é praticado o seu cultivo. Se considerarmos a prática do bonsai como um ramo da jardinagem, temos que considerar os aspectos fisiológicos da planta e sua adaptabilidade no ambiente em que for cultivado e se considerarmos o bonsai como arte, deve-se considerar sua prática como um exercício de liberdade e de expressão.
Encontramos muitas pessoas com anos de experiência querendo trocar conhecimento com jovens aprendizes e nos deparamos com muitos iniciantes nesta arte, com a pretensão de criticar o trabalho e o conhecimento dos mais experientes. Estes jovens aprendizes se perdem nas teorias, nos conceitos e na discussão sobre as escolas e tendências que se abrem neste universo. Alguns preferem os estilos, as espécies e até a filosofia dos tradicionais orientais, com suas árvores que simples e especialmente retratam as paisagens de seus países de origem e que para atingirem tal expressão demoraram anos, décadas ou séculos. Outros preferem as escolas que ensinam como transformar, com técnicas e ferramentas, em poucas horas, jovens árvores colhidas na natureza em belíssimas esculturas vivas que expressam através de porosidades e texturas, sinais de adversidades e do tempo que ainda não viveram.
Muitos apreciadores da arte do bonsai adquirem suas plantas em lojas especializadas e as levam para casa somente para cuidar e apreciar. Outros cultivam suas árvores em bandejas a partir da germinação de sementes e esperam pacientemente o seu desenvolvimento para poder, um dia, usufruir da beleza que as pequenas árvores poderão oferecer: tronco, raízes, folhas, flores e frutos.
Se pretendermos classificar a escolha de variedades e espécies para o cultivo de bonsai considerando os aspectos geográficos, teremos que segmentar as espécies não somente por países e hemisférios, mas também por estados e regiões dentro de um mesmo país. Tome como exemplo, o Brasil, com sua grande extensão territorial e diversidade climática, oferecendo para outros países, espécies nativas como Araçá, Calliandra, Eugenia, Phitecolobium, entre outras.
Se pensarmos o bonsai como filosofia ou religiosidade, deveremos então, buscar nossa harmonia com os mistérios da natureza e usufruir do grande portfólio de árvores encontradas no grande jardim universal criado por Deus.
É bom termos bonsaístas brasileiros pesquisando, utilizando e exportando plantas nativas de nosso país, mas precisamos continuar tendo empreendedores do Brasil, que nos permitem a possibilidade e acessibilidade à plantas, ferramentas e mestres de outros países.
Precisamos proteger e valorizar nossas espécies nativas, mas tendo o bonsai como expressão de arte e liberdade, é bom podermos escolher entre tantas variedades e espécies de todo o mundo, aquelas que nos enchem os olhos de beleza e o coração de alegria, independentemente de sua nacionalidade.
A busca dos zen-budistas é a de eliminar da mente, antigos pensamentos e abertura para mudanças e novos aprendizados.
Cultivar bonsai é exercitar a paciência, o aprendizado, respeitar as limitações dos iniciantes, os erros dos mais experientes e ter a liberdade de criar na busca do aperfeiçoamento.
Provérbio Chinês:
“Não se pode encher uma xícara que já está cheia.”
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